Em breve trarei para os devidos fins um acervo de conteúdo fotográfico e bibliográfico, que servirá tanto para a divulgação da verdade que nos abarca, tanto quanto para um meio eletrônico de continuar perpetuando informações uteis para com os interessados no assunto.
Toma-se
por força habitual, o socialismo como fator para descriminar-se um
movimento politicamente voltado à esquerda. Há também uma confusão
intrínseca no tocante a sua conexão com o comunismo vermelho, qual
situa-se no decorrer do sec. XX como movimento igualitário
pragmático da “humanização” societária. O qual constituiu-se
primordialmente da mão diabólica, fantasiosa e revolucionaria do
demiurgo a prole do caos ao final do Kaliyuga ou idade de ferro. O
comunismo tinha por objetivo principal colocar o estado em mãos dos
sionistas, foi inclusive um sistema promovido e auxiliado pelos
sionistas, tendo por constituição idealista a doutrina
Marxista-leninista. Em seu livro “Genocidas do sec. XX” de
autoria do historiador gaúcho Sérgio Oliveira, o mesmo descreve
detalhadamente a lista de oficiais e a forma de agir da
polícia-política comunista.
Pleno
em funcionamento o plano para o pós-guerra, sob a biparidade do
mundo sob dois sistemas emergentes (capitalismo e comunismo) um
contra o outro bastou para se colocar o povo sob um constante medo de
uma terceira guerra, cuja jamais existiu, e nem mesmo havia chances
de acontecer, os dois filhos competiam entre si, para ver qual seria o mais viável, tornar-se o
favorito. Havia somente espaço para um, foi uma longa temporada de
testes e a escolha estava por se ditar. Tratou-se de impor esta
dicotomia como um teste, qual sistema será o mais benéfico para os
donos do mundo? A luta de classe ou igualitarismo? O liberal ou o
ditatorial? No fim temos um eleito, o capital e a “liberdade”, juntos
tornaram-se afinal uma escolha pródiga. É mais fácil e menos custoso
manipular o povo pelas suas necessidades do que tentar impor-se pelos
meios forçosos, rudes e sanguinolentos. Além de alavancar a usura e a
libertinagem, esse sistema vem contribuindo ferrenhamente para com a
lavagem cerebral, impulsionado pelas propagandas de atrocidades alemãs.
A causa disso? Porque o socialismo atenta contra o sistema perfeito,
atenta contra a vida livre (entenda-se por livre, todas as aberrações
criacionistas dos sécs. XX e XXI, que tem-se conflagrado com a livre
opinião pública, dos grupos e dos intelectuais de hoje, cuja qual
atenta não somente contra a vida tradicional mas contra toda a forma
de manutenção de cultura e arte; este pragmatismo também chamado
de liberalismo, tem se mostrado um ramo propicio do capitalismo no
constante em que esta união, dita perfeitamente o sistema político
vigente) contra o dinheiro e consumeirismo típico do capitalismo
americano, e é claro, isso é um monstro, atualmente é o sinônimo
da degeneração, da intolerância.
O
Mito do socialismo/comunismo foi sabiamente implantado no mundo
pós-guerra pelos donos do mundo, os donos da mídia e seu ritual
cabalístico, contrariando a evolução físico-espiritual cujo auge
teve-se os anos 30. A concepção degenerativa encontrou uma barreira
exponencial, um país atrevera-se a contrariar os sistemas e criar
seu próprio, que tamanha blasfêmia pensaram eles.
O
atentado contra o povo elegido:
"Lo
que la Nación alemana anheló en vano durante siglos enteros
al fin se ha hecho realidad: un Pueblo uno, de hermanos, libre de los
recíprocos prejuicios y entorpecedores de los tiempos pasados"
A. Hitler
O
idealismo Nacionalsocialista, um marco histórico analisado pelas
doutrinas modernas é tipicamente conservador ditatorial e de
direita. Entretanto o Comunismo é de esquerda e consequentemente
virou-se um sinônimo da utopia.
Para
entender a motivação e a intencionalidade do Nacionalsocialismo é
preciso quebrar tabus. Um deles é a posição política. A política
social do terceiro Reich foi o único e verdadeiro socialismo,
chegando a ser o real comunismo. A Alemanha alcançou a supremacia
socialista. Transformou-se a face de toda Alemanha em uma só; o povo
inteiro cantava o mesmo hino, o sentimento fraternal uniu os povos
Teutônicos no mesmo objetivo, tentou-se de todos os modos colocar o
povo alemão como dono de sua pátria, livrou-se o solo europeu da
peste, devolveu-se a honra e a dignidade dos trabalhadores e do
campesinato alemão, não havia classe nem mesmo casta, criou-se
então o elitismo total, todos aspiravam o mesmo ideal. Tornou-se
notória o levante da nação que caminhava num ritmo compassado por
todos, a concepção de pátria tornou-se mais que uma mera linha
delimitadora e, deste modo, veio à tona a união cultural, um
Fraternalismo-comunismo. Pois a comunidade era um único ser.
O
índice evolutivo chegou ao ápice mostrando um claro segmento, a
troca do valor do dinheiro pelo valor do trabalho e mais uma vez isso
não pôde ser aceito, pois contrariava o interesse dos donos dos
bancos internacionais. A Alemanha estava afundada em dívidas
externas e isso se tornaria um enorme prejuízo para a comunidade
bancaria, foi então que o “golpe” alemão alardeou o mundo
inteiro.
O
Levante do Espirito Ario
Cesare Santoro, Plano de Hitler contra o Socialismo Internacional
O
povo alemão estava afundado no mais profundo desespero quando, em 30
de janeiro de 1933, o Presidente do Reich, Marechal Von Hindenburg,
convocou o chefe do Partido Nacional-socialista dos Trabalhadores
Alemães para confiar-lhe a responsabilidade do poder.
Milhões
de trabalhadores sem trabalho vagavam pelas ruas das cidades
esperando a ajuda do Estado, que dificilmente chegava a satisfazer as
mais urgentes necessidades da vida diária de quem recebia e de sua
família. Mal podia encontrar-se um local que não tivesse o pai ou o
filho e com frequência a ambos sem trabalho. As estatísticas dão
um quadro bem claro desta situação trágica: o número dos
desempregados calcula-se em mais de 6 milhões, ou seja, mais de um
quarto da cifra total dos 21 milhões de trabalhadores e empregados
que dispõe a economia alemã. A este número há de se somar 3
milhões de trabalhadores que trabalham com jornada reduzida.
Incluindo aos familiares, o conjunto dos afetados diretamente pela
falta de trabalho e pela miséria, por conseguinte ascendia o número
de 20 milhões de pessoas, quer dizer, um terço da população total
da Alemanha. Em vão se tratava de manter um apoio insuficiente e ao
mesmo tempo humilhante para os desempregados com o orçamento do
Estado e dos Municípios mediante a enorme soma de mais de 3.000
bilhões de marcos por ano. Também a situação do artesanato era
desesperadora. O tesouro de maior valor e mais precioso da Alemanha,
sua mão-de-obra, era improdutiva.
No
campo, o lavrador havia perdido o amor a sua terra e sofria sob o
constante pesadelo da ameaça dos leiloes obrigatórios. A maior
parte das propriedades dos campesinos se encontrava hipotecada, com
frequência não só da propriedade, mas também a casa, de modo que,
estando a mercê dos arrecadadores do fisco, não podiam dispor com
liberdade sua própria terra. Milhares de trabalhadores foram
expulsos de suas terras passando assim, a propriedade para as mãos
daqueles que não sabiam cultivá-las com o mesmo cuidado. A situação
dos que ficavam, como os mesmos sabiam de antemão, não oferecia
nenhuma perspectiva para a existência. Algumas vezes fizeram-se
censuras aos campesinos pelo elevado preço de venda de seus
produtos, no entanto estes preços foram cotados pela bolsa em
beneficio da especulação e em prejuízo dos produtores e
consumidores. A alimentação do povo alemão em sua maior parte foi
abastecida com produtos estrangeiros. Por conseguinte, uma grande
parte do setor trabalhista alemão não possuía trabalho, porque,
havendo diminuído a capacidade aquisitiva do lavrador, este não se
encontrava em condições de consumir o que aqueles produziam. Como é
fácil supor, a economia do país atravessou uma época sumamente
difícil; por um lado, como resultado da crise mundial, por outro,
pela influência política de deflação, tão predileta do Governo
Brüning. Como é lógico, isso diminuiu sensivelmente a economia dos
funcionários públicos, empregados e obreiros, debilitando,
portanto, o mercado interior da nação. A produção industrial da
Alemanha, desde seu nível mais alto alcançado em 1929 até a caída
de Brüning em 1932, decaiu em 40%; mais forte ainda foi o retrocesso
do Produto Nacional Bruto, cujo valor mensal decaiu paulatinamente de
7 bilhões em 1928 a 3,5 bilhões em 1932, ou seja, 50%. Os salários
e as remunerações dos funcionários públicos, empregados e
obreiros caíram de 43 bilhões em 1929 a 33 bilhões, quer dizer, em
25%.
O
retrocesso sofrido pela economia não encontra nada semelhante na
história das crises mundiais e por isso não deve surpreender que a
onda de quebras não se deteve ainda quando se tratava de casas
solidamente fundadas e bem acreditadas por sua boa direção. Um
exemplo entre muitos: a suspensão dos pagamentos da Borsig G.m.b.H
(Soc. An. Ltda), em Berlim-Tegel.
O
Estado teve que fazer os maiores sacrifícios para salvar da quebra
alguns bancos e as instituições de créditos mais importantes. Uma
vez que a Alemanha cumpriu suas obrigações internacionais de acordo
com as suas possibilidades, a soma total do outo e do capital
existente no Reichsbank (banco nacional), a fins de janeiro de 1933,
importava apenas em 439 milhões de marcos. Em conceito de
existências próprias não se podem contar nem o crédito de 70
milhões de dólares concedido ao Reichsbank, nem o de 45 milhões de
dólares ao Golddiskontbank, ou seja, em total 483 milhões de
marcos, já que ambos deviam ser reembolsados a curto prazo se a
Alemanha não quisesse perder sua liberdade de ação. As dívidas
exteriores contraídas por particulares ascendiam a mais de 25
bilhões e geravam juros diários de 2 milhões sem contar a taxa de
amortização. Não existia um superavit de exportação que houvesse
permitido a aquisição de capital estrangeiro necessário para fazer
frente as enormes dívidas.
Muitos
municípios se encontravam à borda da ruína, o aparato
administrativo consumia exorbitantes somas, o número de funcionários
públicos do estado se compunha de mais de 95.000 empregados e de
72.000 dependentes e obreiros, mais de 250.000 empregados e 44.600
dependentes e obreiros do serviço de correios. Nestas cifras não
se está incluindo o serviço ferroviário; este representava uma
empresa independente ao que o Reich estava unido somente por
interesses financeiros muito fortes. Os estados federais tinham em
total uns 275.000 empregados, as corporações autônomas e os
municípios, outro meio milhão. Apesar da enorme carga que
representavam para o pressuposto do estado e dos municípios os
empregados da classe média, deviam considerar-se como
proletarizados, e o mesmo ocorria com os comerciantes modestos.
Que
se pode dizer da estrutura política e legisladora do Reich? Estava
formada pelo Presidente do Estado, do Chanceler, com 10 Ministros ao
menos, do parlamento com 500 deputados e do conselho do Estado,
integrado por 68 membros. Ademais existia uma organização
semelhante em cada um dos 18 Estados Federais composta de um
Presidente do conselho de ministros, de um governo e de um
parlamento. A Alemanha estava governada por um Presidente do Reich,
59 Ministros de Estado (aos quais têm que somar os 42 Senadores das
cidades livres) e por volta de 3.000 Deputados.
Reinava
uma desunião regional, dinástica, ideológica, religiosa e
partidária, assim como uma divisão de classes, profissões e
ofícios cujo resultado foi a impotência de toda a nação. Os
deputados eram representados por nada menos que 16 partidos
diferentes, de nacional-socialistas a nacionalistas alemães de
centro aos democratas dos democratas socialistas aos comunistas.
(Como visto a divisões de crença e prospectiva complicavam ainda
mais a crise econômica). Nesta seara, os governos regionais eram
muitas vezes opostos ao governo central, causando de certa forma uma
falta de respeito pois não haviam autoridade para fazer-se
respeitar.
Um
mecanismo tão complicado tinha que abrir as portas para a corrupção
(vide República Federativa do Brasil, são mais de 28 partidos
políticos que ocupam cadeiras no congresso nacional) política e
econômica. A história Alemã do pós-guerra mostra um acumulo de
escândalos e peculatos nas quais, por desgraça, tomaram parte
muitos funcionários públicos. Um enxame de negociantes de má-fé
soubera introduzir-se clandestinamente nos governos e departamentos
de estado, para pôr suas relações políticas ao serviço de suas
especulações pessoais. Isto ocorria em um momento em que a miséria
econômica havia chegado ao grau máximo em consequência da falta de
trabalho e da deflação.
Sob
tais circunstancias não foi difícil a propaganda destrutiva de
Moscou encontrar terreno propício na grande massa do povo e provocar
greves, paralisações de fábricas, tumultos nas ruas e tiroteios
diários. A débil atitude do governo e do Estado indefeso pelos
partidos burgueses permitiu com facilidade ao comunismo manter o povo
dependente de seu terror. Assim é absolutamente compreensível que 6
milhões de eleitores comunistas puderam enviar ao parlamento, poucas
semanas antes do advindo do poder a Hitler, mais de 100 deputados,
chagando a ser o terceiro partido em importância chegando a ocupar
junto com os socialistas 40% dos assentos do Reichstag. E segundo
isso, não é certa a afirmação que o Nacionalsocialismo chegou no
preciso momento de salvar a Alemanha do Bolchevismo?
Os
centros culturais mais importantes, teatros, salas de concertos,
casas editoriais e periódicos estavam em mãos judias; se
encontravam assim, sob o domínio de uma raça cujo os fins são
opostos a ideologia Nacionalsocialista. Dos 29 teatros em Berlim,
nada menos que 23, 80% tinham diretores judeus e uma grade parte das
obras apresentadas nos últimos anos eram de autores judeus. Também,
a cinematografia sofria os efeitos desta intromissão judia: da
produção cinematográfica de 1931, mais de 70% dos diretores de
cena e compositores eram de origem judaica. Os numerosos órgãos da
opinião pública que estavam apoiados economicamente pelo capital
judaico, portanto sob sua influência direta, vinham à luz pública
sob direção e redação de periodistas judeus não correspondendo
com frequência a mentalidade alemã. A imprensa de Berlim e
Frankfurt quase se encontrava monopolizada pelos judeus
O
pior veio a ocorrer na Alemanha a princípios de janeiro de 1933: o
respeito as tradições nacionais alemãs se haviam perdido,
igualmente a fé na força própria e a confiança no porvir da
nação. Esta depressão moral podia notar-se sobretudo na juventude.
Os homens jovens que voltavam da guerra encontravam em sua pátria
uma série de correntes antinacionais, e a geração mais recente,
que havia crescido já em um ambiente de ideias tão difusas, foi
afetada pela propaganda marxista.
Quem
viveu na Alemanha nos anos anteriores a chegada de Adolf Hitler ao
poder não pode eludir o reconhecimento de estes feitos. A falta de
importantes elementos de educação como, por exemplo, o serviço
militar, assim como a carência de trabalho motivou um relaxamento
perigoso da moral e da lealdade a pátria. Para um observador
estrangeiro surgiam duvidas muito serias sobre o futuro do povo
alemão e diminuía-se o respeito diante de uma nação que durante a
guerra mostrou seu valor, disciplina e capacidade de resistência,
quer dizer, as forças peculiares da raça germânica.
Assim
pois, não deve causar surpresa que a geração de estes últimos
anos tenha crescido em uma atmosfera que, por exemplo, permitiria que
um catedrático de filosofia da Academia de Hannover a ofender ao
Presidente do Reich, Dr. Von Hindenburg, h.c. da mesma academia, e
vangloriar-se de haver feito artifícios engenhosos para escapar-se
de ir ao fronte. Além disso, naquela época, um ministro da saúde,
colaborador cinematográfico, representante da proeminente ciência
sexual e paladino de um novo conceito de honra, explicava impunemente
também que a honra começa em cima do umbigo. Esta era em seus
traços principais a verdadeira fisionomia da república de Weimar,
disfarçada com a máscara de uma grande potência. Sob o engano de
um bem-estar florescente se ocultava a miséria interna de um povo de
67 milhões de almas.
As
grandes potências tratavam a Alemanha como nação de segunda ordem;
em Genebra a reservava o papel da “Cinderela”. Impossibilitada de
fazer valer suas demandas de potência militar tece que aparecer como
mendigante, tendo que resignar-se por último a negativa constante de
seus desejos, que pelas potências melhores armadas julgavam a
vontade subjetiva e inclusive, de modo arbitrário.
Nesta
oportunidade não quero retroceder até a ocupação da Bacia de
Ruhr, senão vou limitar-me ao tempo que precedeu imediatamente, a
chegada de Hitler ao poder. Todavia não se tem esquecido no
estrangeiro o efeito que causaram os desejos expressados pelo
presidente Hindenburg na festa da virada de ano novo, em janeiro de
1931, no qual manifestou sua esperança de que o decorrer daquele ano
pudesse salvar o povo alemão de novas, difíceis e dolorosas
decepções. O General Groener, representante do Chanceler Dr.
Brüning, manifestou em sua resposta ao Presidente que, todavia, não
podia dar-se por certa a base da igualdade dos direitos entre os
povos; o compromisso contraído para o desarmamento que tão
solenemente havia-se garantido para com as outras potências
aguardava, todavia, seu cumprimento. Por isso, o governo alemão
resguardou-se fortemente de optar pela aplicação justa do princípio
“igual segurança para todos” sem qual não era possível uma
pacificação verdadeira.
Um
ministro da guerra e uma potência estrangeira se apressou a dizer na
câmara que as cláusulas militares de Versalhes não deviam
experimentar nenhuma classe de modificação no sentido de moderação
e renovou a odiosa distinção entre vencedores e vencidos. E isto,
quatro anos depois de Locarno(comumente
denominados de Acordos de Locarno, é o nome que receberam os sete
pactos destinados a reforçar a paz na Europa após a I Guerra
Mundial firmados pelos representantes de Bélgica, Checoslováquia,
França, Alemanha, Reino Unido, Reino de Itália y Polônia na cidade
suíça de Locarno (cantões de Tesino ou Ticino), em 16 de outubro
de 1925.)
Alguns meses mais tarde se deu conhecimento a proposta alemã da
união aduaneira entre Alemanha e Áustria, baseada no princípio
Briand sobre os convênios especiais entre os Estados, surgiram no
estrangeiro manifestações hostis contra a execução deste plano
objetando que não somente representava um perigo para a paz como era
contrário aos tratados existentes.
Em
13 de julho do mesmo ano, e como resultado da suspensão súbita de
créditos e depósitos, um dos mais importantes bancos alemães teve
que fechar suas portas e outros estiveram a ponto de fazer o mesmo.
Neste contexto, tem-se por fracasso também uma tentativa do
embaixador alemão em paris de obter um empréstimo. As viagens
aéreas do presidente do Reichsbank, Dr. Luther, a paris, Londres e
Basileia, assim como a visita do Chanceler Dr. Brüning e do Ministro
de relações Dr. Curtius, as capitais inglesa e francesa, tampouco
deram um resultado mais favorável.
Como
exemplo mais característico da atitude de certos governos
estrangeiros contra o Reich pode considerar-se a resistência que se
opôs, na Conferência do Desarmamento do ano de 1932, ao
reconhecimento da igualdade de direitos da Alemanha para sua
segurança nacional. Tal reconhecimento não se conseguiu senão a
somente ao final do mesmo ano graças a pressão dos delegados
ingleses, mas sob condições tão limitadas que perdeu todo seu
valor prático.
Confusão,
miséria, desordem interior na Alemanha, falta de prestígio no
exterior. Assim, Hitler em nome do Governo tinha pleno direito para
dizer em seu manifesto de 1 de fevereiro de 1933: “A herança que
recebemos é pavorosa”...
Programa
do governo. Com qual programa de governo se pô ao poder o
Nacionalsocialismo?
A
esta pergunta Hitler (contestou) em seu discurso do Reichstag, em 30
de janeiro de 1937:
Quando
o venerável Presidente do Reich me convocou faz quatro anos, em 30
de janeiro, para encarregar-me da formação e presidência de um
novo governo alemão, havia detrás de nós uma luta ingente pelo
poder nacional, da qual saímos vitoriosos reduzindo-nos estritamente
aos meios legais de então. Expoente desta luta foi o Partido
Nacionalsocialista. Muito antes de que o novo estado pudesse ser
proclamado em realidade já havia se experimentado uma transformação
ideológica e efetiva em sua organização. Todos os princípios e
fundamentos do novo estado eram já postulados, ideias e princípios
do Partido Nacionalsocialista”.
São
conhecidas estas bases que se proclamaram em 25 pontos em uma das
primeiras reuniões do Partido em Munique, em 25 de fevereiro de
1920. Ao tomar cargo do poder, estes pontos do partido deviam
integrar o programa do governo; o que fez Hitler depois das eleições
do Reichstag, de 5 de março de 1933. Nestas eleições obtiveram
20.500.000 votos os partidos representados no governo da revolução
nacional, quer dizer, os nacional-socialistas, o partido
preto-branco-vermelho (nacionalistas alemães, capacetes de ferro e
liga campesina de Thüringen) e o partido dos Viticultores de
Württemberg (nas eleições anteriores alcançaram 15 milhões)
assim dos 647 votos do parlamento conquistaram 341, quer dizer, a
maioria absoluta.
Com
motivo da abertura do Reichstag, em 21 de março de 1933, teve lugar
um solene ato oficial na igreja da Guarnição de Potsdam. Estiveram
presentes o Presidente do Reich, Von Hindenburg, o Chanceler do
Reich, Adolf Hitler, o Presidente do Reichstag, Hermann Göring, os
deputados do Reichstag, assim como as mais altas personalidades do
Estado, do Partido e dos órgãos oficiais. Na igreja da Guarnição
jazem os restos do rei soldado Friederich Wilhelm I e seu filho
Friederich der Große. Da nave central (o termo faz referência à
ala central das igrejas góticas) pendem as bandeiras vitoriosas da
Alemanha junto com as conquistadas nas grandes batalhas. Esta igreja
é considerada como a fiel custodia tradicional do Espirito de
Potsdam, ou seja, do espirito Prussiano de dois séculos. Por esta
razão foi símbolo do significado especial aos membros do Reichstag,
elegidos sob o regime Nacionalsocialista, que se reunirão ali onde o
Prussianismo pôs as bases sobre as quais levantou-se o poderio da
nação alemã. O governo da revolução nacional quis simbolizar com
este ato sua estreita vinculação com este passado glorioso.
Em
seu discurso de saudação, o presidente do Reich indicou os
múltiplos e difíceis problemas que se apresentavam ao novo governo
e insistiu que o recinto que estavam reunidos estava a invocar a
lembrança da velha Prússia: “Pelo temor a deus, pelo fiel
cumprimento do dever, pelo ânimo nunca desfalecido e por um amor
oferendado à pátria, a Prússia tornou-se grande sobre esta base
para o povo alemão. Em continuação Adolf Hitler deu leitura a seu
discurso de abertura do Reichstag.
Grandes
preocupações – disse o Chanceler – pesam por anos sobre nosso
povo. Depois de uma época de um orgulhoso esplendor e de florescente
prosperidade em todos os aspectos de nossa vida nacional, novamente
tem-se volto – como era frequente em épocas passadas – a
necessidade e a pobreza. Apesar de sua diligência e de sua vontade
de trabalhar, apesar de sua energia, de seus ricos conhecimentos e de
sua melhor intenção hoje vários milhões de alemães buscam em vão
o pão cotidiano. A economia está arruinada, a fazenda pública
quebrada, milhões de homens sem trabalho. O mundo não conhece,
senão o aspecto exterior de nossas cidades sem dar-se conta de suas
calamidades e sua miséria”.
Adolf
Hitler disse, ademais, que desde dois mil anos o destino do povo
alemão tem estado sujeito a grandes alternativas. As causas têm
sido sempre as mesmas: a desunião espiritual e a divisão da
vontade. Ainda depois da união política dos estados, conseguida por
Bismarck, se pôs em evidencia a dissolução ideológica do povo
alemão, sob a qual, todavia, padecia o país até o momento em que
Hitler pronunciava estas palavras.
A
resolução de novembro de 1928 – continuo dizendo o chanceler- deu
fim a uma luta da qual o povo alemão foi arrastado com a convicção
mais sagrada de que assim protegia sua liberdade e com ela seu
direito a vida, pois nem o imperador, nem o governo, nem o povo
desejaram esta guerra. A esta catástrofe seguiu com a desintegração
em todas as esferas de nossa vida. Nosso povo se afundava cada vez
mais, tanto política como cultural, moral e economicamente.
A
absurda teoria dos vencedores e vencidos eternos surgiu da loucura
das reparações e da continuação da catástrofe econômica
mundial. ”
Adolf
Hitler recordou que as novas reflexões dos homens alemães começam
em uma época triste; os alemães com fé em seu próprio povo devem
transformá-lo em uma nova comunidade. Em 30 de janeiro de 1933, o
Presidente do Reich em uma resolução magnânima confiou a esta
jovem Alemanha a direção do estado e, em 5 de março, o povo em sua
grande maioria se declarou adito ao novo regime. Adolf Hitler
expressou em nome de seu governo a inabalável vontade de “empreender
a grande obra reformadora do povo alemão e do Reich, também de
levá-la a fim decididamente” e assim assentou-se as bases de esta
obra como segue:
Queremos
restabelecer a união do espírito e da vontade da nação alemã.
Queremos
conservar os fundamentos eternos de nossa vida: nosso povo, suas
forças e valores inatos.
Queremos
submeter novamente a organização e a direção de nosso estado a
aqueles princípios que em todos os tempos têm sido a condição
previa da grandeza dos povos e estados.
Queremos
cultivar com prestada veneração as grandes tradições de nosso
povo, de sua história e cultura, como as fontes inesgotáveis de uma
real fortaleza interior e de uma renovação possível em tempos
difíceis.
Queremos
unir a confiança nos sadios, naturais e justos princípios de nossa
conduta na vida com uma estabilidade no desenvolver político, tanto
no interior como no exterior.
Queremos
pôr em troca do vai e vem das mudanças politicas um governo firme
para que preste ao nosso povo uma autoridade incomovível.
Queremos
considerar todas as experiências tanto na vida individual como na
coletiva, igualmente as obtidas em nossa vida econômica que em curso
de milhares de anos se tem provado ser uteis para o bem-estar do
homem.
Queremos
restaurar a primazia da política que é chamada a organizar e
dirigir a luta da vida da nação.
Queremos
também abarcar todas as forças vitais do povo como os fatore
portadores do porvir alemão.
Queremos
esforçarmos honradamente em utilizar a colaboração daqueles que
demonstrem sua boa vontade e inutilizar aqueles outros que tratem de
prejudicar ao povo.
Queremos
constituir uma verdadeira comunidade no seio do povo alemão, de suas
profissões, ofícios e classes atuais. Esta comunidade deve ser
capaz de reestabelecer o justo equilíbrio dos interesses vitais que
exige o porvir da nação inteira.
Há
que se formar novamente um povo alemão composto de campesinos,
cidadãos e obreiros que com fidelidade custodie eternamente nossa fé
e cultura, nossa honra e liberdade.
Frente
ao mundo e pensando nas vítimas da última guerra, queremos ser
amigos sinceros de uma paz que deve curar ao fim as feridas que a
todos fazem sofrer.
O
governo da revolução nacional está decidido a cumprir a missão
que se está sido confiada pelo povo alemão”.
Depois
de pronunciar estas palavras e com um gesto apaixonado o Chanceler
instou a todos os presentes a porem-se em pé diante do Marechal, que
encarna as virtudes prussianas do cumprimento do dever, da retidão e
da disciplina. Quando Adolf Hitler voltou a seu posto, o marechal
emocionado lhe estendeu a mão.
Assim
formou-se o Terceiro Reich...
Estas
são as linhas principais das políticas proclamadas em Potsdam pelo
governo da revolução nacional, linhas claras, precisa, que haviam
de ser as diretrizes na obra de transformação e renovação do
país.