Schutzstaffel

Schutzstaffel

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Socialismo Aplicado

Em breve trarei para os devidos fins um acervo de conteúdo fotográfico e bibliográfico, que servirá tanto para a divulgação da verdade que nos abarca, tanto quanto para um meio eletrônico de continuar perpetuando informações uteis para com os interessados no assunto.

Toma-se por força habitual, o socialismo como fator para descriminar-se um movimento politicamente voltado à esquerda. Há também uma confusão intrínseca no tocante a sua conexão com o comunismo vermelho, qual situa-se no decorrer do sec. XX como movimento igualitário pragmático da “humanização” societária. O qual constituiu-se primordialmente da mão diabólica, fantasiosa e revolucionaria do demiurgo a prole do caos ao final do Kaliyuga ou idade de ferro. O comunismo tinha por objetivo principal colocar o estado em mãos dos sionistas, foi inclusive um sistema promovido e auxiliado pelos sionistas, tendo por constituição idealista a doutrina Marxista-leninista. Em seu livro “Genocidas do sec. XX” de autoria do historiador gaúcho Sérgio Oliveira, o mesmo descreve detalhadamente a lista de oficiais e a forma de agir da polícia-política comunista.

Pleno em funcionamento o plano para o pós-guerra, sob a biparidade do mundo sob dois sistemas emergentes (capitalismo e comunismo) um contra o outro bastou para se colocar o povo sob um constante medo de uma terceira guerra, cuja jamais existiu, e nem mesmo havia chances de acontecer, os dois filhos competiam entre si, para ver qual seria o mais viável, tornar-se o favorito. Havia somente espaço para um, foi uma longa temporada de testes e a escolha estava por se ditar. Tratou-se de impor esta dicotomia como um teste, qual sistema será o mais benéfico para os donos do mundo? A luta de classe ou igualitarismo? O liberal ou o ditatorial? No fim temos um eleito, o capital e a “liberdade”, juntos tornaram-se afinal uma escolha pródiga. É mais fácil e menos custoso manipular o povo pelas suas necessidades do que tentar impor-se pelos meios forçosos, rudes e sanguinolentos. Além de alavancar a usura e a libertinagem, esse sistema vem contribuindo ferrenhamente para com a lavagem cerebral, impulsionado pelas propagandas de atrocidades alemãs. A causa disso? Porque o socialismo atenta contra o sistema perfeito, atenta contra a vida livre (entenda-se por livre, todas as aberrações criacionistas dos sécs. XX e XXI, que tem-se conflagrado com a livre opinião pública, dos grupos e dos intelectuais de hoje, cuja qual atenta não somente contra a vida tradicional mas contra toda a forma de manutenção de cultura e arte; este pragmatismo também chamado de liberalismo, tem se mostrado um ramo propicio do capitalismo no constante em que esta união, dita perfeitamente o sistema político vigente) contra o dinheiro e consumeirismo típico do capitalismo americano, e é claro, isso é um monstro, atualmente é o sinônimo da degeneração, da intolerância.

O Mito do socialismo/comunismo foi sabiamente implantado no mundo pós-guerra pelos donos do mundo, os donos da mídia e seu ritual cabalístico, contrariando a evolução físico-espiritual cujo auge teve-se os anos 30. A concepção degenerativa encontrou uma barreira exponencial, um país atrevera-se a contrariar os sistemas e criar seu próprio, que tamanha blasfêmia pensaram eles.

O atentado contra o povo elegido:

"Lo que la Nación alemana anheló en vano durante siglos enteros al fin se ha hecho realidad: un Pueblo uno, de hermanos, libre de los recíprocos prejuicios y entorpecedores de los tiempos pasados" A. Hitler

O idealismo Nacionalsocialista, um marco histórico analisado pelas doutrinas modernas é tipicamente conservador ditatorial e de direita. Entretanto o Comunismo é de esquerda e consequentemente virou-se um sinônimo da utopia.

Para entender a motivação e a intencionalidade do Nacionalsocialismo é preciso quebrar tabus. Um deles é a posição política. A política social do terceiro Reich foi o único e verdadeiro socialismo, chegando a ser o real comunismo. A Alemanha alcançou a supremacia socialista. Transformou-se a face de toda Alemanha em uma só; o povo inteiro cantava o mesmo hino, o sentimento fraternal uniu os povos Teutônicos no mesmo objetivo, tentou-se de todos os modos colocar o povo alemão como dono de sua pátria, livrou-se o solo europeu da peste, devolveu-se a honra e a dignidade dos trabalhadores e do campesinato alemão, não havia classe nem mesmo casta, criou-se então o elitismo total, todos aspiravam o mesmo ideal. Tornou-se notória o levante da nação que caminhava num ritmo compassado por todos, a concepção de pátria tornou-se mais que uma mera linha delimitadora e, deste modo, veio à tona a união cultural, um Fraternalismo-comunismo. Pois a comunidade era um único ser.

O índice evolutivo chegou ao ápice mostrando um claro segmento, a troca do valor do dinheiro pelo valor do trabalho e mais uma vez isso não pôde ser aceito, pois contrariava o interesse dos donos dos bancos internacionais. A Alemanha estava afundada em dívidas externas e isso se tornaria um enorme prejuízo para a comunidade bancaria, foi então que o “golpe” alemão alardeou o mundo inteiro.


O Levante do Espirito Ario

Cesare Santoro, Plano de Hitler contra o Socialismo Internacional

O povo alemão estava afundado no mais profundo desespero quando, em 30 de janeiro de 1933, o Presidente do Reich, Marechal Von Hindenburg, convocou o chefe do Partido Nacional-socialista dos Trabalhadores Alemães para confiar-lhe a responsabilidade do poder.

Milhões de trabalhadores sem trabalho vagavam pelas ruas das cidades esperando a ajuda do Estado, que dificilmente chegava a satisfazer as mais urgentes necessidades da vida diária de quem recebia e de sua família. Mal podia encontrar-se um local que não tivesse o pai ou o filho e com frequência a ambos sem trabalho. As estatísticas dão um quadro bem claro desta situação trágica: o número dos desempregados calcula-se em mais de 6 milhões, ou seja, mais de um quarto da cifra total dos 21 milhões de trabalhadores e empregados que dispõe a economia alemã. A este número há de se somar 3 milhões de trabalhadores que trabalham com jornada reduzida. Incluindo aos familiares, o conjunto dos afetados diretamente pela falta de trabalho e pela miséria, por conseguinte ascendia o número de 20 milhões de pessoas, quer dizer, um terço da população total da Alemanha. Em vão se tratava de manter um apoio insuficiente e ao mesmo tempo humilhante para os desempregados com o orçamento do Estado e dos Municípios mediante a enorme soma de mais de 3.000 bilhões de marcos por ano. Também a situação do artesanato era desesperadora. O tesouro de maior valor e mais precioso da Alemanha, sua mão-de-obra, era improdutiva.

No campo, o lavrador havia perdido o amor a sua terra e sofria sob o constante pesadelo da ameaça dos leiloes obrigatórios. A maior parte das propriedades dos campesinos se encontrava hipotecada, com frequência não só da propriedade, mas também a casa, de modo que, estando a mercê dos arrecadadores do fisco, não podiam dispor com liberdade sua própria terra. Milhares de trabalhadores foram expulsos de suas terras passando assim, a propriedade para as mãos daqueles que não sabiam cultivá-las com o mesmo cuidado. A situação dos que ficavam, como os mesmos sabiam de antemão, não oferecia nenhuma perspectiva para a existência. Algumas vezes fizeram-se censuras aos campesinos pelo elevado preço de venda de seus produtos, no entanto estes preços foram cotados pela bolsa em beneficio da especulação e em prejuízo dos produtores e consumidores. A alimentação do povo alemão em sua maior parte foi abastecida com produtos estrangeiros. Por conseguinte, uma grande parte do setor trabalhista alemão não possuía trabalho, porque, havendo diminuído a capacidade aquisitiva do lavrador, este não se encontrava em condições de consumir o que aqueles produziam. Como é fácil supor, a economia do país atravessou uma época sumamente difícil; por um lado, como resultado da crise mundial, por outro, pela influência política de deflação, tão predileta do Governo Brüning. Como é lógico, isso diminuiu sensivelmente a economia dos funcionários públicos, empregados e obreiros, debilitando, portanto, o mercado interior da nação. A produção industrial da Alemanha, desde seu nível mais alto alcançado em 1929 até a caída de Brüning em 1932, decaiu em 40%; mais forte ainda foi o retrocesso do Produto Nacional Bruto, cujo valor mensal decaiu paulatinamente de 7 bilhões em 1928 a 3,5 bilhões em 1932, ou seja, 50%. Os salários e as remunerações dos funcionários públicos, empregados e obreiros caíram de 43 bilhões em 1929 a 33 bilhões, quer dizer, em 25%.

O retrocesso sofrido pela economia não encontra nada semelhante na história das crises mundiais e por isso não deve surpreender que a onda de quebras não se deteve ainda quando se tratava de casas solidamente fundadas e bem acreditadas por sua boa direção. Um exemplo entre muitos: a suspensão dos pagamentos da Borsig G.m.b.H (Soc. An. Ltda), em Berlim-Tegel.

O Estado teve que fazer os maiores sacrifícios para salvar da quebra alguns bancos e as instituições de créditos mais importantes. Uma vez que a Alemanha cumpriu suas obrigações internacionais de acordo com as suas possibilidades, a soma total do outo e do capital existente no Reichsbank (banco nacional), a fins de janeiro de 1933, importava apenas em 439 milhões de marcos. Em conceito de existências próprias não se podem contar nem o crédito de 70 milhões de dólares concedido ao Reichsbank, nem o de 45 milhões de dólares ao Golddiskontbank, ou seja, em total 483 milhões de marcos, já que ambos deviam ser reembolsados a curto prazo se a Alemanha não quisesse perder sua liberdade de ação. As dívidas exteriores contraídas por particulares ascendiam a mais de 25 bilhões e geravam juros diários de 2 milhões sem contar a taxa de amortização. Não existia um superavit de exportação que houvesse permitido a aquisição de capital estrangeiro necessário para fazer frente as enormes dívidas.

Muitos municípios se encontravam à borda da ruína, o aparato administrativo consumia exorbitantes somas, o número de funcionários públicos do estado se compunha de mais de 95.000 empregados e de 72.000 dependentes e obreiros, mais de 250.000 empregados e 44.600 dependentes e obreiros do serviço de correios. Nestas cifras não se está incluindo o serviço ferroviário; este representava uma empresa independente ao que o Reich estava unido somente por interesses financeiros muito fortes. Os estados federais tinham em total uns 275.000 empregados, as corporações autônomas e os municípios, outro meio milhão. Apesar da enorme carga que representavam para o pressuposto do estado e dos municípios os empregados da classe média, deviam considerar-se como proletarizados, e o mesmo ocorria com os comerciantes modestos.

Que se pode dizer da estrutura política e legisladora do Reich? Estava formada pelo Presidente do Estado, do Chanceler, com 10 Ministros ao menos, do parlamento com 500 deputados e do conselho do Estado, integrado por 68 membros. Ademais existia uma organização semelhante em cada um dos 18 Estados Federais composta de um Presidente do conselho de ministros, de um governo e de um parlamento. A Alemanha estava governada por um Presidente do Reich, 59 Ministros de Estado (aos quais têm que somar os 42 Senadores das cidades livres) e por volta de 3.000 Deputados.

Reinava uma desunião regional, dinástica, ideológica, religiosa e partidária, assim como uma divisão de classes, profissões e ofícios cujo resultado foi a impotência de toda a nação. Os deputados eram representados por nada menos que 16 partidos diferentes, de nacional-socialistas a nacionalistas alemães de centro aos democratas dos democratas socialistas aos comunistas. (Como visto a divisões de crença e prospectiva complicavam ainda mais a crise econômica). Nesta seara, os governos regionais eram muitas vezes opostos ao governo central, causando de certa forma uma falta de respeito pois não haviam autoridade para fazer-se respeitar.

Um mecanismo tão complicado tinha que abrir as portas para a corrupção (vide República Federativa do Brasil, são mais de 28 partidos políticos que ocupam cadeiras no congresso nacional) política e econômica. A história Alemã do pós-guerra mostra um acumulo de escândalos e peculatos nas quais, por desgraça, tomaram parte muitos funcionários públicos. Um enxame de negociantes de má-fé soubera introduzir-se clandestinamente nos governos e departamentos de estado, para pôr suas relações políticas ao serviço de suas especulações pessoais. Isto ocorria em um momento em que a miséria econômica havia chegado ao grau máximo em consequência da falta de trabalho e da deflação.

Sob tais circunstancias não foi difícil a propaganda destrutiva de Moscou encontrar terreno propício na grande massa do povo e provocar greves, paralisações de fábricas, tumultos nas ruas e tiroteios diários. A débil atitude do governo e do Estado indefeso pelos partidos burgueses permitiu com facilidade ao comunismo manter o povo dependente de seu terror. Assim é absolutamente compreensível que 6 milhões de eleitores comunistas puderam enviar ao parlamento, poucas semanas antes do advindo do poder a Hitler, mais de 100 deputados, chagando a ser o terceiro partido em importância chegando a ocupar junto com os socialistas 40% dos assentos do Reichstag. E segundo isso, não é certa a afirmação que o Nacionalsocialismo chegou no preciso momento de salvar a Alemanha do Bolchevismo?

Os centros culturais mais importantes, teatros, salas de concertos, casas editoriais e periódicos estavam em mãos judias; se encontravam assim, sob o domínio de uma raça cujo os fins são opostos a ideologia Nacionalsocialista. Dos 29 teatros em Berlim, nada menos que 23, 80% tinham diretores judeus e uma grade parte das obras apresentadas nos últimos anos eram de autores judeus. Também, a cinematografia sofria os efeitos desta intromissão judia: da produção cinematográfica de 1931, mais de 70% dos diretores de cena e compositores eram de origem judaica. Os numerosos órgãos da opinião pública que estavam apoiados economicamente pelo capital judaico, portanto sob sua influência direta, vinham à luz pública sob direção e redação de periodistas judeus não correspondendo com frequência a mentalidade alemã. A imprensa de Berlim e Frankfurt quase se encontrava monopolizada pelos judeus

O pior veio a ocorrer na Alemanha a princípios de janeiro de 1933: o respeito as tradições nacionais alemãs se haviam perdido, igualmente a fé na força própria e a confiança no porvir da nação. Esta depressão moral podia notar-se sobretudo na juventude. Os homens jovens que voltavam da guerra encontravam em sua pátria uma série de correntes antinacionais, e a geração mais recente, que havia crescido já em um ambiente de ideias tão difusas, foi afetada pela propaganda marxista.

Quem viveu na Alemanha nos anos anteriores a chegada de Adolf Hitler ao poder não pode eludir o reconhecimento de estes feitos. A falta de importantes elementos de educação como, por exemplo, o serviço militar, assim como a carência de trabalho motivou um relaxamento perigoso da moral e da lealdade a pátria. Para um observador estrangeiro surgiam duvidas muito serias sobre o futuro do povo alemão e diminuía-se o respeito diante de uma nação que durante a guerra mostrou seu valor, disciplina e capacidade de resistência, quer dizer, as forças peculiares da raça germânica.

Assim pois, não deve causar surpresa que a geração de estes últimos anos tenha crescido em uma atmosfera que, por exemplo, permitiria que um catedrático de filosofia da Academia de Hannover a ofender ao Presidente do Reich, Dr. Von Hindenburg, h.c. da mesma academia, e vangloriar-se de haver feito artifícios engenhosos para escapar-se de ir ao fronte. Além disso, naquela época, um ministro da saúde, colaborador cinematográfico, representante da proeminente ciência sexual e paladino de um novo conceito de honra, explicava impunemente também que a honra começa em cima do umbigo. Esta era em seus traços principais a verdadeira fisionomia da república de Weimar, disfarçada com a máscara de uma grande potência. Sob o engano de um bem-estar florescente se ocultava a miséria interna de um povo de 67 milhões de almas.

As grandes potências tratavam a Alemanha como nação de segunda ordem; em Genebra a reservava o papel da “Cinderela”. Impossibilitada de fazer valer suas demandas de potência militar tece que aparecer como mendigante, tendo que resignar-se por último a negativa constante de seus desejos, que pelas potências melhores armadas julgavam a vontade subjetiva e inclusive, de modo arbitrário.

Nesta oportunidade não quero retroceder até a ocupação da Bacia de Ruhr, senão vou limitar-me ao tempo que precedeu imediatamente, a chegada de Hitler ao poder. Todavia não se tem esquecido no estrangeiro o efeito que causaram os desejos expressados pelo presidente Hindenburg na festa da virada de ano novo, em janeiro de 1931, no qual manifestou sua esperança de que o decorrer daquele ano pudesse salvar o povo alemão de novas, difíceis e dolorosas decepções. O General Groener, representante do Chanceler Dr. Brüning, manifestou em sua resposta ao Presidente que, todavia, não podia dar-se por certa a base da igualdade dos direitos entre os povos; o compromisso contraído para o desarmamento que tão solenemente havia-se garantido para com as outras potências aguardava, todavia, seu cumprimento. Por isso, o governo alemão resguardou-se fortemente de optar pela aplicação justa do princípio “igual segurança para todos” sem qual não era possível uma pacificação verdadeira.
Um ministro da guerra e uma potência estrangeira se apressou a dizer na câmara que as cláusulas militares de Versalhes não deviam experimentar nenhuma classe de modificação no sentido de moderação e renovou a odiosa distinção entre vencedores e vencidos. E isto, quatro anos depois de Locarno(comumente denominados de Acordos de Locarno, é o nome que receberam os sete pactos destinados a reforçar a paz na Europa após a I Guerra Mundial firmados pelos representantes de Bélgica, Checoslováquia, França, Alemanha, Reino Unido, Reino de Itália y Polônia na cidade suíça de Locarno (cantões de Tesino ou Ticino), em 16 de outubro de 1925.)
Alguns meses mais tarde se deu conhecimento a proposta alemã da união aduaneira entre Alemanha e Áustria, baseada no princípio Briand sobre os convênios especiais entre os Estados, surgiram no estrangeiro manifestações hostis contra a execução deste plano objetando que não somente representava um perigo para a paz como era contrário aos tratados existentes.

Em 13 de julho do mesmo ano, e como resultado da suspensão súbita de créditos e depósitos, um dos mais importantes bancos alemães teve que fechar suas portas e outros estiveram a ponto de fazer o mesmo. Neste contexto, tem-se por fracasso também uma tentativa do embaixador alemão em paris de obter um empréstimo. As viagens aéreas do presidente do Reichsbank, Dr. Luther, a paris, Londres e Basileia, assim como a visita do Chanceler Dr. Brüning e do Ministro de relações Dr. Curtius, as capitais inglesa e francesa, tampouco deram um resultado mais favorável.

Como exemplo mais característico da atitude de certos governos estrangeiros contra o Reich pode considerar-se a resistência que se opôs, na Conferência do Desarmamento do ano de 1932, ao reconhecimento da igualdade de direitos da Alemanha para sua segurança nacional. Tal reconhecimento não se conseguiu senão a somente ao final do mesmo ano graças a pressão dos delegados ingleses, mas sob condições tão limitadas que perdeu todo seu valor prático.

Confusão, miséria, desordem interior na Alemanha, falta de prestígio no exterior. Assim, Hitler em nome do Governo tinha pleno direito para dizer em seu manifesto de 1 de fevereiro de 1933: “A herança que recebemos é pavorosa”...

Programa do governo. Com qual programa de governo se pô ao poder o Nacionalsocialismo?

A esta pergunta Hitler (contestou) em seu discurso do Reichstag, em 30 de janeiro de 1937:

Quando o venerável Presidente do Reich me convocou faz quatro anos, em 30 de janeiro, para encarregar-me da formação e presidência de um novo governo alemão, havia detrás de nós uma luta ingente pelo poder nacional, da qual saímos vitoriosos reduzindo-nos estritamente aos meios legais de então. Expoente desta luta foi o Partido Nacionalsocialista. Muito antes de que o novo estado pudesse ser proclamado em realidade já havia se experimentado uma transformação ideológica e efetiva em sua organização. Todos os princípios e fundamentos do novo estado eram já postulados, ideias e princípios do Partido Nacionalsocialista”.

São conhecidas estas bases que se proclamaram em 25 pontos em uma das primeiras reuniões do Partido em Munique, em 25 de fevereiro de 1920. Ao tomar cargo do poder, estes pontos do partido deviam integrar o programa do governo; o que fez Hitler depois das eleições do Reichstag, de 5 de março de 1933. Nestas eleições obtiveram 20.500.000 votos os partidos representados no governo da revolução nacional, quer dizer, os nacional-socialistas, o partido preto-branco-vermelho (nacionalistas alemães, capacetes de ferro e liga campesina de Thüringen) e o partido dos Viticultores de Württemberg (nas eleições anteriores alcançaram 15 milhões) assim dos 647 votos do parlamento conquistaram 341, quer dizer, a maioria absoluta.

Com motivo da abertura do Reichstag, em 21 de março de 1933, teve lugar um solene ato oficial na igreja da Guarnição de Potsdam. Estiveram presentes o Presidente do Reich, Von Hindenburg, o Chanceler do Reich, Adolf Hitler, o Presidente do Reichstag, Hermann Göring, os deputados do Reichstag, assim como as mais altas personalidades do Estado, do Partido e dos órgãos oficiais. Na igreja da Guarnição jazem os restos do rei soldado Friederich Wilhelm I e seu filho Friederich der Große. Da nave central (o termo faz referência à ala central das igrejas góticas) pendem as bandeiras vitoriosas da Alemanha junto com as conquistadas nas grandes batalhas. Esta igreja é considerada como a fiel custodia tradicional do Espirito de Potsdam, ou seja, do espirito Prussiano de dois séculos. Por esta razão foi símbolo do significado especial aos membros do Reichstag, elegidos sob o regime Nacionalsocialista, que se reunirão ali onde o Prussianismo pôs as bases sobre as quais levantou-se o poderio da nação alemã. O governo da revolução nacional quis simbolizar com este ato sua estreita vinculação com este passado glorioso.

Em seu discurso de saudação, o presidente do Reich indicou os múltiplos e difíceis problemas que se apresentavam ao novo governo e insistiu que o recinto que estavam reunidos estava a invocar a lembrança da velha Prússia: “Pelo temor a deus, pelo fiel cumprimento do dever, pelo ânimo nunca desfalecido e por um amor oferendado à pátria, a Prússia tornou-se grande sobre esta base para o povo alemão. Em continuação Adolf Hitler deu leitura a seu discurso de abertura do Reichstag.

Grandes preocupações – disse o Chanceler – pesam por anos sobre nosso povo. Depois de uma época de um orgulhoso esplendor e de florescente prosperidade em todos os aspectos de nossa vida nacional, novamente tem-se volto – como era frequente em épocas passadas – a necessidade e a pobreza. Apesar de sua diligência e de sua vontade de trabalhar, apesar de sua energia, de seus ricos conhecimentos e de sua melhor intenção hoje vários milhões de alemães buscam em vão o pão cotidiano. A economia está arruinada, a fazenda pública quebrada, milhões de homens sem trabalho. O mundo não conhece, senão o aspecto exterior de nossas cidades sem dar-se conta de suas calamidades e sua miséria”.

Adolf Hitler disse, ademais, que desde dois mil anos o destino do povo alemão tem estado sujeito a grandes alternativas. As causas têm sido sempre as mesmas: a desunião espiritual e a divisão da vontade. Ainda depois da união política dos estados, conseguida por Bismarck, se pôs em evidencia a dissolução ideológica do povo alemão, sob a qual, todavia, padecia o país até o momento em que Hitler pronunciava estas palavras.

A resolução de novembro de 1928 – continuo dizendo o chanceler- deu fim a uma luta da qual o povo alemão foi arrastado com a convicção mais sagrada de que assim protegia sua liberdade e com ela seu direito a vida, pois nem o imperador, nem o governo, nem o povo desejaram esta guerra. A esta catástrofe seguiu com a desintegração em todas as esferas de nossa vida. Nosso povo se afundava cada vez mais, tanto política como cultural, moral e economicamente.

A absurda teoria dos vencedores e vencidos eternos surgiu da loucura das reparações e da continuação da catástrofe econômica mundial. ”

Adolf Hitler recordou que as novas reflexões dos homens alemães começam em uma época triste; os alemães com fé em seu próprio povo devem transformá-lo em uma nova comunidade. Em 30 de janeiro de 1933, o Presidente do Reich em uma resolução magnânima confiou a esta jovem Alemanha a direção do estado e, em 5 de março, o povo em sua grande maioria se declarou adito ao novo regime. Adolf Hitler expressou em nome de seu governo a inabalável vontade de “empreender a grande obra reformadora do povo alemão e do Reich, também de levá-la a fim decididamente” e assim assentou-se as bases de esta obra como segue:



Queremos restabelecer a união do espírito e da vontade da nação alemã.

Queremos conservar os fundamentos eternos de nossa vida: nosso povo, suas forças e valores inatos.

Queremos submeter novamente a organização e a direção de nosso estado a aqueles princípios que em todos os tempos têm sido a condição previa da grandeza dos povos e estados.

Queremos cultivar com prestada veneração as grandes tradições de nosso povo, de sua história e cultura, como as fontes inesgotáveis de uma real fortaleza interior e de uma renovação possível em tempos difíceis.

Queremos unir a confiança nos sadios, naturais e justos princípios de nossa conduta na vida com uma estabilidade no desenvolver político, tanto no interior como no exterior.

Queremos pôr em troca do vai e vem das mudanças politicas um governo firme para que preste ao nosso povo uma autoridade incomovível.

Queremos considerar todas as experiências tanto na vida individual como na coletiva, igualmente as obtidas em nossa vida econômica que em curso de milhares de anos se tem provado ser uteis para o bem-estar do homem.

Queremos restaurar a primazia da política que é chamada a organizar e dirigir a luta da vida da nação.

Queremos também abarcar todas as forças vitais do povo como os fatore portadores do porvir alemão.

Queremos esforçarmos honradamente em utilizar a colaboração daqueles que demonstrem sua boa vontade e inutilizar aqueles outros que tratem de prejudicar ao povo.

Queremos constituir uma verdadeira comunidade no seio do povo alemão, de suas profissões, ofícios e classes atuais. Esta comunidade deve ser capaz de reestabelecer o justo equilíbrio dos interesses vitais que exige o porvir da nação inteira.

Há que se formar novamente um povo alemão composto de campesinos, cidadãos e obreiros que com fidelidade custodie eternamente nossa fé e cultura, nossa honra e liberdade.

Frente ao mundo e pensando nas vítimas da última guerra, queremos ser amigos sinceros de uma paz que deve curar ao fim as feridas que a todos fazem sofrer.

O governo da revolução nacional está decidido a cumprir a missão que se está sido confiada pelo povo alemão”.

Depois de pronunciar estas palavras e com um gesto apaixonado o Chanceler instou a todos os presentes a porem-se em pé diante do Marechal, que encarna as virtudes prussianas do cumprimento do dever, da retidão e da disciplina. Quando Adolf Hitler voltou a seu posto, o marechal emocionado lhe estendeu a mão.

Assim formou-se o Terceiro Reich...

Estas são as linhas principais das políticas proclamadas em Potsdam pelo governo da revolução nacional, linhas claras, precisa, que haviam de ser as diretrizes na obra de transformação e renovação do país.





Nenhum comentário:

Postar um comentário